Agora, indivíduos com risco altíssimo de evento cardíaco deverão manter a taxa de colesterol abaixo de 50 miligramas por decilitro de sangue. Antes, bastava ficar abaixo de 70.
A maioria dos indivíduos presente nesse grupo de risco “muito alto” já passou por um infarto ou derrame, por exemplo. Por isso, mudanças são necessárias para prevenir novos episódios graves nesses pacientes, diz a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entidade que alterou as diretrizes no Brasil.
De acordo com estudo realizado pela instituição, 67% dos brasileiros desconhecem que têm taxas altas de colesterol.
Outras mudanças
Taxas de colesterol total também foram alteradas: de 200 para 190. Também mudaram os parâmetros para o “colesterol bom” (HDL): de 60 para 40.
Indivíduos com risco alto, como os hipertensos, devem continuar a manter as taxas abaixo de 70. Para aqueles que não possuem fatores de risco, a taxa deve se manter abaixo de 130.
As novas diretrizes foram publicadas em documento da Sociedade Brasileira de Cardiologia no dia 8 de agosto e servirão também para tornar o tratamento mais rígido.
A entidade também disponibilizou um aplicativo para médicos que permite o cálculo do risco para doença cardíaca.
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